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Catastrofismo - quando acreditamos que o desastre é iminente.

No livro "10 bobagens mais comuns que as pessoas inteligentes cometem e técnicas eficazes para evitá-las" é pontuado alguns erros cognitivos que estão presentes na vida da maioria das pessoas. A ideia dessa postagem é explorar um pouco o livro, comentando um dos erros que mais vejo na clínica e no momento atual.

Estamos falando do CATASTROFISMO. O que rege essa distorção é que a pessoa sempre acredita no pior, o desestre parece ser sempre iminente. É muito mais fácil escorregar automaticamente para os pensamentos pessimistas, em vez do otimista. Acontece que nem sempre a ideia pessimista se concretiza e todo aquele sofrimento físico e mental que você teve foi à toa.

Por exemplo: Você vê que chegou um e-mail do seu chefe após enviar um material importante para avaliação do mesmo. Você pode sentir um "mau pressentimento", seu coração dispara, as pernas ficam um pouco bambas. Quando para para ler o e-mail não há nenhuma crítica, apenas elogios.

Algumas pessoas tem a sensação de perder a cabeça, as vezes o catastrofismo resulta não só na perda de uma oportunidade, mas na impossibilidade de procurar uma saída. Uma tendência recorrente de quem acredita que o desastra é inevitável é simplesmente desistir, e não faz o menor esforço para resolver o problema.

O que fazer para melhorar isso?

- Seja realista. Isso não significa partir do alegre princípio de que vai dar tudo certo ou de que "não vai acontecer nada comigo". Mas tampouco significa presumir que "vai dar tudo errado, estou perdido". Quem cultiva o pensamento realista reconhece a possibilidade de um meio-termo, de que haja outras explicações: Não nega que o pior seja possível, mas também não parte do princípio de que o pior é certo sem antes averiguar;

- Ouça a si mesmo. Se você já cometeu alguma vez o catastrofismo provavelmente foi em decorrência de uma consciência ampla de que coisas terríveis de fato acontecem, que talvez faça parte da sua maneira de ver o mundo. Aprenda a questionar uma conclusão precipitada a que o seu cérebro chegou vai te ajudar a reconhecer que na verdade não são fatos. "Você tem certeza? Como é que você sabe? Por que eu acreditaria em você?" Essas são umas das perguntas que você pode fazer para seus pensamentos;

- Questione-se. Confira o significado dos seus pensamentos "Qual o significado exato dessa ideia que está revirando o meu estômago, queimando os meus nervos e entorpecendo o meu cérebro?;

- Descatastrofismo. Consiste numa análise do seu raciocínio, começando pela pior hipótese possível e percorrendo de trás para frente;

- Questione as evidências. Tendemos a ignorar as evidências que, se fossem consideradas, talvez nos levassem a uma conclusão bastante diversa. Quando as nossas emoções assumem o controle do nosso raciocínio, é muito provável que tomemos decisões sem embasamento em fatos concretos;

- Registre seu raciocínio. Anote suas conclusões, reflita e coloque num papel;

- Saia em sua própria defesa. Se você fosse advogado de defesa no julgamento de um crime, teria de fazer perguntas e esclarecer fatos capazes de lançar dúvidas na mente dos jurados "Como você pode ter tanta certeza de que a minha cliente foi a autora dos disparos? Por acaso ela confessou?.







Fonte: As 10 bobagens mais comuns que as pessoas inteligentes cometem e técnicas eficazes para evitá-las - Arthur Freeman e Rose Dewolf.




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